Para a vista

Estava eu jogando paciência no computador até que percebi que amanhã é meu primeiro dia de aula e que eu não estou nem um pouco a fim de ir pra escola, o que é estranho porque sempre fiquei super ansiosa e animada com o começo das aulas. Mas enfim, não quero ficar pensando nem escrevendo sobre isso, pelo menos hoje.

E já que o que eu quero mesmo nesse momento é me distrair, porque não fazer isso olhando para coisas bonitas? há!

Ewan Mcgregor

James Mcvoy

E para umas amigas queridas,

Antonio Banderas

e...

Johnny Deep!

Boas aulas!

Adolescencia Americana

Hoje vi um filme que, sinceramente não recomendo. Estava conversando com uma amiga pelo msn e resolvemos assistir a esse filme juntas, mesmo não estando fisicamente no mesmo lugar.

O filme se chamava "Adolescencia Americana" eu acho, ou alguma coisa do tipo. Era uma espécie de documentário que mostrava a vida de quatro alunos do último ano da escola que eram completamente diferentes. Tinha o excluído que se sentia completamente sozinho, a patricinha popular, o jogador de basquete e a deslocada. Nada mais que os típicos esteriótipos que já estamos mais do que acostumados de ver por aí.

No decorrer do filme vemos aquelas coisas de filmes americanos de adolescentes, como as briguinhas das populares, as reflexões dos excluídos que queriam ser populares e problemas amorosos. No meio de tudo isso ainda há a pressão para entrar na faculdade.

Eu nunca entendo esses filmes, sério. São feitos para um público jovem, adolescente, no qual eu me incluo, mas eu simplesmente não me identifico com isso. Não dá pra se identificar com algo tão esteriotipado. Eu não sou assim, os adolescentes não são assim.

Muitas daquelas questões mostradas no filme são verdade. Mas não é só isso, eles reduziram uma época tão rica em experiências, reflexões, inseguranças e outras milhares de coisas em algo pobre e generalizado.

As pessoas são muito mais interessantes do que aqueles personagens tão batidos e mediocres. Aposto que aqueles adolescentes são muito mais do aquilo que foi mostrado, e não aqueles rótulos que estamos tão acostumados de ver. Não vivemos em um supermercado, não somos produtos e nem estamos à venda.

Unpost

Não sei o que acontece, mas estou com uma enorme vontade de escrever e nada está ficando bom. Já comecei esse post várias vezes e nada. O que é estranho pois não faltam coisas na minha cabeça, aliás, hoje é um daqueles dias que a cabeça não para nem por um segundo, cheia de coisas, informações, pensamentos, músicas, livros, filmes.

Filmes. Fiz um ontem e editei hoje. Não, na verdade não fiz um filme, fiz um curta. E não fiz sozinha, fiz em grupo no curso de cinema que eu estou fazendo. Estava, porque terminou hoje. Foi uma experiência incrível, e era algo que eu queria muito fazer. É muito bom querer fazer alguma coisa e melhor ainda é faze-la e perceber que houve um enorme prazer em executá-la.

É por esse e outros motivos que deve ser legal fazer uma faculdade e poder escolher o que estudar.

Faculdade. No dia 31 vou começar meu último ano de colégio e a palavra 'faculdade' vai ser a que eu mais vou ouvir agora. E por mais que eu esteja feliz com o fim do colégio, tenho medo. É facil ir pra escola, é uma obrigação que eu tive durante a maior parte da minha vida, mas isso vai acabar. Ano que vem, vou ter que fazer minhas próprias escolhas, ninguém vai decidir o que vou estudar,se eu for estudar. Só vai depender de mim. Crescer é muito complicado, nem sei se é isso que eu quero.

Isso me lembrou uma música

 

"All I know is that I don't know nothing

And that's fine"

E a droga do amor...

O amor é a melhor coisa do mundo. É a mais completa também. Por causa dele, sentimos raiva, tristeza, amargura, alegria, carinho, preocupação, aflição, nos sentimos completos, radiantes, idiotas e até estúpidos.

O amor nos deixa diferentes, responsáveis ou irresponsáveis, maduros ou não, mas diferentes. Portanto, não é só o amor dos casais, amantes, namorados, mas sim o amor como um todo, entre amigos, inimigos, família, pessoas que nem sequer conhecemos, mas só por existirem já as amamos.

Sim, eu acredito no amor. Temos que amar mais, mas não banalizar o amor. Dizer "eu te amo" é algo incrivelmente grande, e pode perder seu significado quando dito quase que aleatóriamente.

O amor é algo eterno quando verdadeiro. Sim, eu acredito no amor eterno e também que duas pessoas possam passar toda a vida juntos, mas também acredito na construção desse amor, com respeito, confiança, humildade, altruísmo.

O amor não se acaba, se transforma, é mutável. Uma amizade pode se transformar em um amor avassalador, ou um casal que se ama podem virar apenas grandes amigos. Um amor louco pode se transformar em outro amor entre duas pessoas que agora estão distantes.

Amar é a coisa mais complicada do mundo. Mas por ser tão complexo que o faz tão maravilhoso.

Confusão

Já faz um bom tempo que me sinto assim.. confusa. De repente o que estava bom fica péssimo e me sinto uma montanha russa de sentimentos. E são emoções que nunca tinha tido. É estranho essa fase da vida que tudo fica diferente.

As vezes penso que não aproveito a minha adolescência porque simplesmente eu não me sinto encaixada nessa definição. Mas todo mundo já se sentiu assim um dia, não sou diferente por isso. Só que os meus sentimentos costumavam ser mais claros e nem tão intensos quanto os de hoje.

Esse foi um dos motivos para a criação deste blog, mas não o vejo como um lugar para desabafar, e sim como um lugar para expor o que sinto, refletir sobre isso e também me abrir para as pessoas.

Nesses últimos dias tenho pensado muito sobre o que eu estou sentindo e também tenho ouvido conselhos, ajudas, opiniões e até problemas e isso é bom, compartilhar é bom porque no final de tudo é isso que dá o sentido para a vida.

E uma coisa que me ajuda muito nessas minhas reflexões é ouvir esse cara:

Johnny Cash!

Amigos

É estranho o quanto uma pessoa pode se tornar tão essencial na vida de outra. Alguém com quem não temos laços familiares, mas que algumas vezes vira até mais importante que um familiar. Um amigo.

Somos seres sociais, portanto é normal que criemos laços de amizade no decorrer das nossas vidas, mas a maioria desses laços é passageiro. São poucos os amigos para toda a vida, aqueles que você nunca vai esquecer.

Mesmo tão comum na vida do ser humano, a amizade sempre foi difícil de definir, mas acho isso desnecesssário porque o sentimento da amizade está dentro de nós e por sermos tão diferentes, cada um tem sua própria definição e para cada pessoa essa é a verdadeira, não é preciso discutir.

Hoje olho por tudo que já passei, o que não é muito, e vejo que sempre tive muita sorte com amigos, mas nada se compara ao que eu tenho hoje. Meus amigos são pessoas especiais, nem sei como consegui uma relação tão bonita com pessoas tão incríveis. Esses amigos sei que nunca vou esquecer, mesmo que perca o contato com o tempo. Eu amo muito os meus amigos.

Por isso, dedico esse post a eles, obrigada por serem tão maravilhosos.

Filmes, músicas e... Bob Dylan!

Hoje vi finalmente aquele filme do Bob Dylan, "Não Estou Lá"

Finalmente porque eu só tinha visto uns pedaços, mas já tinha gostado e agora gostei ainda mais. Esse filme me fez perceber o quanto gosto do Bob Dylan. Sabe quando uma música mexe com a sua pessoa? O Bob mexe muito comigo, suas músicas me fazem sentir um frio na barriga, fico até meio ansiosa. É estranho. Mas uma coisa não se pode negar, ele sabe compor, fazer música e...

fazer filhos!

Pelo direito de não ler

Um dia, meu professor de literatura disse que o primeiro direito do leitor é o de não ler. Logo de cara, achei a frase meio idiota, mas achei que cabia perfeitamente como nome para esse blog. Numa noite insone em que a cabeça não para e o corpo precisa dormir, qualquer nome parece bom, mas eu realmente fiquei animada com esse e com o blog.

Pronto, nome explicado. Está sendo meio complicado fazer esse primeiro post, porque não tinha alguma coisa já na minha cabeça, me pareceu meio audacioso já ter um assunto para esse post. Seria como matéria no primeiro dia de aula, sabe?