terça-feira, 21 de junho de 2011

Seres (anti) Sociais

Hoje, enquanto voltava para casa vi um cara com uma camiseta do Social Distortion, uma banda que eu gosto pra caramba. Me deu uma vontade imensa de pará-lo na rua e falar:
- Nossa, eu também curto Social Distortion, o show ano passado foi demais, você foi? O Mike Ness é um cara incrível, não?
Mas eu não fiz isso. Apenas olhei fixamente para a camiseta dele e continuei andando. Será que ele acharia estranho se uma desconhecida o parasse no meio da rua para dizer o quanto ela gosta da banda que está estampada na camiseta dele?

Pensando nisso enquanto estava no ônibus de volta para a minha casa percebi que nunca, em toda a minha vida, alguém completamente entranho me parou na rua para comentar sobre algo da minha roupa ou da minha aparência. Mas já percebi olhares para as minhas camisetas de banda e com estampas engraçadinhas. Eu ficaria feliz se alguém compartilhasse um gosto em comum comigo, mesmo que seja uma pessoa que até então eu não tenha conhecido.

Por que não compartilhamos com as pessoas? Ok, nós compartilhamos muitos assuntos, no Facebook, Orkut, Twitter, e o caramba a quatro. Mas por que não fazemos isso na vida real, na rua, no metro, na escola? Por que isso não é natural?
 
Sim, existem pessoas que conseguem compartilhar com pessoas estranhas, mas são quase sempre são vistas de modo pejorativo. Quem nunca falou mal da tiazinha que puxou papo na fila? ou no ônibus lotado?

É por isso que hoje eu grito e levanto a bandeira, VIVA AO PAPO DE ELEVADOR!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Teia de aranha

Caraca.... Faz um bom tempo que eu não escrevo nada, toda vez que sentia vontade lembrava de um zilhão de coisas que tinha que fazer. Mas a vontade não passava, ficava lá, escondidinha em algum canto de mim, esperando o momento em que fosse ser saciada. Escrever pra mim é como beber água e dormir, uma necessidade.

Por várias vezes fiquei pensando e "escrevendo" na minha cabeça alguma coisa pra postar aqui e por várias outras só de lembrar que este blog estava abandonado me deixava triste. Mas um simples gesto como sentar em frente de uma máquina resolve esse problema. Por que será que adoramos complicar as coisas mais simples?

Agora estou aqui, na véspera do início das minhas provas finais do semestre, matando aquela vontade que ficou escondida alí no meu âmago, e que foi se transformando em uma bola de neve pronta para a qualquer momento sair rolando de dentro de mim.

Agora ela já rolou... pedras rolando... putz, e isso me lembrou uma música.